Sem juízo.

Vou deixar guardado...

Um pouco de luz,um pouco de amor.

No meu armário,o diário...não “conta” mais de mim.

Ele não deu conta da minha poesia trancada,

Ela quis voar.

O amor,deu voltas e mais voltas,e caiu aqui,

No meu colo.Quente ausência de nós dois.

As minhas mãos chegam a esbarrar no teu peito.

Eu sei disso,e sabes tão bem...quando eu choro,

Pois demoro à chegar.

E do meu jeito eu chego,e sabes quando me dói.

O amor é assim mesmo...corrói sem ordem e sem juízo.

Sem aviso-prévio...despede a sanidade.

Insana vontade,te querer tanto assim.

Uma hora,me prendem,me levam daqui...

E ai...eu encarcerada e sem juízo.

Você morrerá de culpa por isso.

Não serei teu julgamento,apenas o teu momento

Mais perfeito,mais sem juízo.

Nós dois no paraíso,jogados no "nosso" leito (qual será?)

Eu decorando os versos do teu corpo,cada vírgula...

Você suavemente,colocando "vírgulas" em mim.

A pontuação mais exata,fazendo da pausa...o recomeço.

Perderemos o fôlego...na extensão do leito.

E satisfeitos de nós dois...a "louca" dormirá contente...

Até o próximo texto.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 16/05/2007
Reeditado em 16/05/2007
Código do texto: T488825
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.