BARRAS


São tantas as barras impiedosas sem ser de ferro, aço,
Nas academias da vida deliciosas curtições em clima
Sedução quando surge paixão, sentimento ou não.
Instantes de herói bandido caindo na onda que vale tudo.

Mostra-se inteiramente maleável nos abraços surpresa.
Nas massagens carinhosas até maquiagem sem barras.
Acredita-se feito com muito amor na certeza de que
Na horinha Deus estava namorando, pois fez até o amor.

Brincadeira de criança sentindo cheiro de sexo maduro.
Em meio ao ambiente as barras somem fogaréu acende.
Instalam-se momento mágico nuvens em delírio noturno.
Hora da verdade do amor sem peito sangrar bate forte.

Mais uma vez é aprendiz no leito mesmo incandescente.
De tudo o que sente nessas barras sem consequência,
Diluídas pelo novo amor surgir tão apimentado,
Jamais pensado ser capaz, mas inteiramente possível.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 19/07/2014
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