Trova de amor e diversão.
Repartidas as vidas, numa entrega sem sina,
O amor eclode em confusão, nesta rede de teias
Nomeada proteção. Nesta roda de trova, em
Nossas dores escarnio, violenta diversão.
Contudo, quem sabe um dia, na aurora de uma nova brisa
A gente possa rir de rir de tal descaso! E vivermos soltos,
Mas conscientes do laço!
Quem sabe um dia?
Quem sabe(,) amor?
Encontrar-te-ei sem vestes, sem maquiagem nem pudor!
Exibidas as vidas, nas vitrinas das praças, pelas línguas ferinas...
O amor eclode ácido e sem digestão.
Teus, seus, meus excrementos.
Mas, todos vão ao banheiro, meu Deus!
É um processo “digestório”!
Estou cansado, cansado...
E já não quero ter razão!