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Um rapaz vivia extasiado por uma montanha
E sempre arquitetava em exercer uma façanha...
De um dia cultivar naquele elevado uma linda flor
E então para ela teceria um garboso verso de amor
 
Tentou escalar a primeira vez, mas se esgotou...
A estafa tomou conta; ficou com receio e voltou!
Tentou a segunda vez, mas encarou um temporal...
Renunciou, pois se de lá resvalasse poderia ser fatal!
 
Vivenciou um esmorecimento pela cruciante condição
Vislumbrava a montanha inviável e sentia uma apreensão!
Um pensamento longínquo que não podia ser alcançado
Orava aos céus no intento de celebrar no alto encantado...
 
Felizmente na terceira vez que arriscou, conseguiu...
Abriu a terra com as mãos; jogou a semente e sorriu!
Desceu a montanha com a convicção do exímio plantio
O coração estava nutrido de amor; preencheu o vazio!
 
Depois disto olhava a montanha com intensa felicidade!
Um dia qualquer subiria novamente e mataria a saudade
A flor venceria, pois tinha o sol e a chuva da tardinha...
Queria tanto a flor que a chamava de minha rainha!
 
O tempo passou apressado e ele cismou em visitar a flor
Subiu com euforia e da alma reluzia todo aquele amor
Só que não encontrou o que presumia que iria encontrar
Não havia nenhuma flor e voltou com lágrimas no olhar
 
Desceu a montanha e por dentro padecia o coração
Nas mãos havia uma lacuna; sem a flor e sem ilusão...
Quando já estava no terreno plano, se surpreendeu!
A semente da flor foi levada pela chuva e ali nasceu!
 
Ele ergueu os braços para o céu e agradeceu
Estava feliz, pois o sonho encantado sobreviveu
Precisava dizer ao mundo que o amor não morreu!
E para a rainha, uma poesia sublime ele escreveu...
 
Eu te queria nas alturas e foi lá que eu te plantei
Tu és uma formosura; um belo sonho que sonhei!
Batalhou pela existência e revelou toda a essência...
Uma heroína! Perdeu o chão; mas criou outro quinhão!
 
A chuva há de acariciar as tuas folhas repletas de amor
Pássaros e borboletas se incluirão neste meu louvor!
Nas manhãs ensolaradas o sol aquecerá o teu viver...
Estarei sempre aqui exaltando o teu dia e o teu anoitecer!
 
Janete Sales Dany
Poesia registrada na Biblioteca Nacional
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 23/07/2014
Reeditado em 19/10/2014
Código do texto: T4893777
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