É ele
Entre as quatro paredes do meu quarto
Tranco-me
E me acho
Nesse tom de verde aguado
Sou pra você um breve capacho
Onde me deleito em teu corpo
Onde ambos usam e é usado
Entre tantos regalos
Entre dois corpos sedentos
Não há espaço pra qualquer outro evento
Que não seja o nosso suor escorrendo
Numa sintonia de sons e gemidos
Bobagens que nem sei o que digo
E todo nosso desejo é bem vindo...
Nesse quarto agora aguardo
Todo e qualquer compasso
Sem som de bolero
Apenas nosso ato
Entre “ais” e outras vogais
Seremos mais
Muito mais...