O poeta que fala de amor: meu compasso descompassado

Musa

Dia e noite

Ao entardecer transforma-se

Quem diria que mesmo as estrelas poderiam chocar-se

Com tanta beleza

Meu mundo

O submundo distorcido

Contorcido entre amor e sexo

Deusa

Delineando a manhã fria do poeta

Esse, romântico em essência

Não sabe parar

Quem, na verdade, decidiu o fim?

O mistério

O desvendar de um único olhar

Não cessa...

As palavras jorram

Assim como seu gozo em meus dedos

Eu vou contornando as formas

Formando um retrato

Que nem nas noites mais escuras

Deixará de existir

Vou desconstruindo a poesia

Afim de construir o que nem sei

O sentir

Coração batendo

Descompassado, em seu compasso desajeitado.

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 07/08/2014
Código do texto: T4913082
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