AMADA
Uma angustia desesperada,
Tal qual, não tem explicação.
Aperta o peito numa força desmedida;
Não há como ser contida.
Nasce no pulmão,
Passa pelo diafragma,
Chega à laringe
Até alcançar as cordas vocais...
Depois disso, nada mais.
Para na garganta numa brusca freada.
O diagnóstico, eu bem sei!
É a ávida vontade de gritar:
- Eu te amo... Amada!