AMOR PRÓPRIO

Quando, desprezado, vejo o mundo

Ao meu redor dar as costas para mim,

E de flores ocultas encher-se o meu jardim,

Paro, penso e respiro profundo:

Seja o amor próprio a tábua de minha salvação,

Mais que as bocas que se fecharam na escuridão,

Que o tempo, este amigo, há de correr veloz

Para mudar a face dessa realidade atroz.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 09/08/2014
Código do texto: T4915770
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