O ETERNO

Nunca é cedo demais,

Ou tarde demais,

Quando o que está em jogo

É a felicidade na vida

E o direito de viver em paz,

Porque o mundo atende o corpo,

Mas nada entende da alma.

Nunca é tempo perdido

O tempo gasto na procura,

Desistir, sim,

É desatino

E é loucura.

Nunca é querer demais

Lutar pelo amor merecido,

Pois o amor é assim mesmo:

Desmedido.

Não tem extensão,

Nem profundidade,

E nada se afigura

Com tanta eternidade.

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 12/08/2014
Código do texto: T4920375
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