Fênix

Eis que a poesia que ressurge

Há muito era perdida

Pelos lamentos e perdas

Por assassinos e ladrões

Mas esta, revigorada

Há muito se escondia

Nas sombras

Ao açoite do medo

O caminho percorrido

Há muito traçado

Provoca arrepios na lembrança

Já quase esquecida

Os fantasmas, as promessas e os sonhos

Há muito nos enganam

E o lamento por estes

Não será mais sentido

Os corpos, inocentes

Há muito sedentos

Ludibriados pelo tempo

Agora anseiam

Pois eis-me aqui teu

Há muito cego

Mesmo sem saber

Mesmo sem te ter

Raziel Garros

Raziel Garros
Enviado por Raziel Garros em 18/08/2014
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