Fênix
Eis que a poesia que ressurge
Há muito era perdida
Pelos lamentos e perdas
Por assassinos e ladrões
Mas esta, revigorada
Há muito se escondia
Nas sombras
Ao açoite do medo
O caminho percorrido
Há muito traçado
Provoca arrepios na lembrança
Já quase esquecida
Os fantasmas, as promessas e os sonhos
Há muito nos enganam
E o lamento por estes
Não será mais sentido
Os corpos, inocentes
Há muito sedentos
Ludibriados pelo tempo
Agora anseiam
Pois eis-me aqui teu
Há muito cego
Mesmo sem saber
Mesmo sem te ter
Raziel Garros