A onde anda o amor
Aonde anda o amor
Ninguém sabe
Ele pode estar em uma esquina
Em uma noite de frio
Ou em um bar a se embriagar.
Ou em qualquer outro lugar
Em que você possa estar
E poderá surgir de repente
Sem aviso, sem alarde, sem intenção
Ou como um vulcão em erupção
Na virada da rua ele pode estar
Fazendo ferver o sangue nas veias
Acelerando o coração
Dilatando a pupila ou não.
Pode chegar de mansinho
Refrigerando o coração
Fazendo a alma flutuar
E beber a água doce
Da fonte cristalina da paixão
E cantar cantigas de amor
E se não der certo
Não tem nada não
Porque tem várias esquinas
E outros amores virão