A onde anda o amor

Aonde anda o amor

Ninguém sabe

Ele pode estar em uma esquina

Em uma noite de frio

Ou em um bar a se embriagar.

Ou em qualquer outro lugar

Em que você possa estar

E poderá surgir de repente

Sem aviso, sem alarde, sem intenção

Ou como um vulcão em erupção

Na virada da rua ele pode estar

Fazendo ferver o sangue nas veias

Acelerando o coração

Dilatando a pupila ou não.

Pode chegar de mansinho

Refrigerando o coração

Fazendo a alma flutuar

E beber a água doce

Da fonte cristalina da paixão

E cantar cantigas de amor

E se não der certo

Não tem nada não

Porque tem várias esquinas

E outros amores virão

Mauro Vasconcelos
Enviado por Mauro Vasconcelos em 02/09/2014
Reeditado em 17/11/2016
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