Soneto do acalanto
Quero vestir de alegria os meus versos ,
Cantar Cantares qual sábio rei Salomão,
Cada letra um sorriso, um universo ,
Num orvalhar a escorrer de minha mão .
Quero beijar tua flor, tua beleza ,
Leite e mel suar teus poros em profusão
E entre colchas tua rósea singeleza ,
A alegrar e perfumar meu coração .
Quero louvar cada palmo do teu corpo ,
Te esculpir ao vento em cada sopro ,
Eu violeiro e tu o mote da canção .
Um só acalanto , uma ave a vôo alçar ,
Um só poema , barco insone a navegar
Para aportar bem na palma da tua mão.
Do livro Lembranças.Mossoró/RN:
Coleção Mossoroense,2001,p. 103.
PS: Todos os meus poemas estão devidamente registrados no escritório de direitos autorais da Fundação Biblioteca Nacional/Rio de Janeiro/Brasil