Soneto do acalanto

Quero vestir de alegria os meus versos ,

Cantar Cantares qual sábio rei Salomão,

Cada letra um sorriso, um universo ,

Num orvalhar a escorrer de minha mão .

Quero beijar tua flor, tua beleza ,

Leite e mel suar teus poros em profusão

E entre colchas tua rósea singeleza ,

A alegrar e perfumar meu coração .

Quero louvar cada palmo do teu corpo ,

Te esculpir ao vento em cada sopro ,

Eu violeiro e tu o mote da canção .

Um só acalanto , uma ave a vôo alçar ,

Um só poema , barco insone a navegar

Para aportar bem na palma da tua mão.

Do livro Lembranças.Mossoró/RN:

Coleção Mossoroense,2001,p. 103.

PS: Todos os meus poemas estão devidamente registrados no escritório de direitos autorais da Fundação Biblioteca Nacional/Rio de Janeiro/Brasil

odmar braga
Enviado por odmar braga em 11/09/2005
Reeditado em 12/09/2005
Código do texto: T49491