NO PRIMEIRO ANDAR


Quantas vezes no primeiro andar
Depois da caminhada de costume,
Seguíamos sem mãos dadas nem
Nada demonstrar, fazíamos amor de
Qualquer jeito iniciando aconchego.

Jamais esqueceremos o primeiro andar, onde
Reinava só chamego, e que chamego, pois alguém
Não desconfiava cantinho que dizia ser seu lugar.
De uma estação chuvosa ou verão quente aquecendo,
Olhava com respeito às fotografias ali com elogios
Sinceros, debulhando carinhos de coração amante.

Não se importando com objetos de outrem,
Sem questionar de quem seria, mas o amor valia.
Agora é quase proibido chegar pela desconfiança
Como propriedade privada, substituta quer espaço
Publicado, engano bobo, ninguém é de ninguém.
Talvez para comprovar existência até na entrada.

Diversão da amiga amante quando quer ninguém.
No momento seguem para diversos esconderijos.
Nada impedia o fazer amor verdadeiro clima
Como perfeita parceria, pois é outra novidade
Aprender novamente a loucura do amar.
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 05/09/2014
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