Flor da Noite & Telefone velho
 
 No meio da noite
Bateram em minha porta
Ainda sonolento eu fui atender
Pra minha surpresa era ela
A misteriosa Flor da Noite
Com um sorriso pediu pra entrar
Abri a porta senti o perfume
Que emanava do corpo dela.
 
Ficou rodando pela casa
Indo sentar na minha cama
Foi naquela hora que me dei conta
Do papel ridículo que estava fazendo
Aquela mulher não veio por acaso
Ela veio pra me observar
Pra saber quem eu sou e como vivo
Só não diz o que esta querendo.
 
Finalmente ela me sorriu
Um convite fluiu em seus lábios
Estendeu-me os braços aceitei o convite
Ela já sabia tudo o que queria saber
Pediu-me pra ficar eu disse que sim
Beijei seus lábios queimando em desejos
Agora sim vou trocar o telefone velho
A Flor da Noite não vai se ofender!
 
Volnei Rijo Braga
Pelotas: 16 / 09 / 2014