DIZ QUE NÃO, DIZ...


Os enganos pedem assim: “Diz que não, diz”...
Surge a coragem um dia abrindo o jogo em relação
Ao gostar, a saudade abrindo coração fechado.
Verdade ou mentira? Não importa, pois é querer.
Não há dia que não topa, tudo em tudo mesmo.

Indagações mil não permite resposta indiscreta.
Não se busca se encontra, é assim que melhora.
Vestimenta é um disfarce vale dentro o conteúdo.
Brinquedo preferido reina como história infantil.
Como pensar deixar para depois, o bom do agora?

Vigilante para cima, mas atento ao aterrissar.
Escrito com carinho jamais recebido antes, paz.
Senta colo, abraça sem pronunciar diz que não, diz.
Entende-se valorizando qualidades sem rodopiar.
Agarrar na cintura tão sonhada um dia, é perigoso.

Peso pesado e peso leve, mas suportável.
Diz que sim, diz... Sim é fácil, porém assusta.
Vai de encontro ao cheiro lançado no local.
É um galope amador disputado no jóquei ideal.
Diz que não, diz... Diz que sim, diz... Vale tentar.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 28/09/2014
Código do texto: T4979729
Classificação de conteúdo: seguro