COMO SE DIZIA...


Sem querer, vem a tona lembrar-se de outrora.
Acontecimentos em relação ao amor do momento.
Conhecimento rápido se entrando no caso, existe.
Mísera enganação pouco importando o coração.
Coração metamorfose diferente aos que tivera antes.

Olhares teatrais induzindo paixão substituta.
Apresentação como amor, pois no futuro, dama.
Dama de companhia em tudo até pássaro voador.
Velha história dos casos necessários, maturidade.
Haverá alguém ligado para cuidados especiais?

Torna-se muitas vezes ridícula a situação moderna.
Como se dizia algo sobre junção ficando vínculo.
Escolha aqui, acolá revolta íntima na substituição.
Ouve-se quase grito aos íntimos, pois com o passar
Do tempo respeitoso do que se foi mesmo joia rara,
Continua com vida em busca de satisfazer o ego.

Talvez já procurasse outrem como se encontrasse
Xerox colorida, exclusividade pertence a cada ser.
Unidos aos laços pesando ser amor, ilude a si.
Os dias passam, meses também, anos se vão.
Com um troféu simbólico, pois aceita o mando.

Antes se dizia que, o ser maduro precisa da amizade
Com força e coragem para carregar o fardo nas costas.
Quem sabe seja verdade, mas existe amante atual.
Essa não pode nem publicar é capaz de tudo satisfazer,
Pela experiência sem prisão, mas liberdade ideal.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 02/10/2014
Reeditado em 02/10/2014
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