Querubim

O amor me confunde.

Se ele é sublime...

É também fugitivo...

De mim ou de você.

O amor me sopra no rosto...

Quer me acordar,mas as minhas

Mãos ainda te procuram,tateiam

Meu corpo sem sensura.

O amor é um senhor ou um menino...

Ele caminha,minha estrada,feito peregrino...

Não pede nada, de mim.

Pouso,repouso...orgulho da sua morada.

De quem é o orgulho...

Do senhor...menino faceiro?

De mim...á quem confunde.

Quem foge,será cobrado...

Ameaçado...de perder a própria sorte.

O amor me toca...

O amor me provoca,mas não assim...

É querubim...faceiro, senhor menino.

Ouço a melodia,a sua harpa...

Não me custa nada,colher pingos de chuva.

O frio aquece quem morre...tentando arriscar.

Não...o abandono traiçoeiro,não existe...

Não tenha medo criança,abraçe o seu travesseiro,

E vem comigo sonhar.

Luciane Lopes
Enviado por Luciane Lopes em 24/05/2007
Código do texto: T499051
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