Querubim
O amor me confunde.
Se ele é sublime...
É também fugitivo...
De mim ou de você.
O amor me sopra no rosto...
Quer me acordar,mas as minhas
Mãos ainda te procuram,tateiam
Meu corpo sem sensura.
O amor é um senhor ou um menino...
Ele caminha,minha estrada,feito peregrino...
Não pede nada, de mim.
Pouso,repouso...orgulho da sua morada.
De quem é o orgulho...
Do senhor...menino faceiro?
De mim...á quem confunde.
Quem foge,será cobrado...
Ameaçado...de perder a própria sorte.
O amor me toca...
O amor me provoca,mas não assim...
É querubim...faceiro, senhor menino.
Ouço a melodia,a sua harpa...
Não me custa nada,colher pingos de chuva.
O frio aquece quem morre...tentando arriscar.
Não...o abandono traiçoeiro,não existe...
Não tenha medo criança,abraçe o seu travesseiro,
E vem comigo sonhar.