O FASCÍNIO DA LUA
 
 

Numa linda noite de primavera
A lua bem no alto era soberba.
Sabia que era muito contemplada.
E eu um desses contempladores.
Via aquele satélite brilhante,
Do alto me chamando cativante.



Ah! Essa lua que nos arrebata.
E nos envolve com o seu brilho frio.
Faz de nós amantes seres errantes;
Colocando-nos como seus escravos.
Inspira-nos e atiça o coração e alma,
Indiferente, se perdemos a calma.



Ah! Essa lua que não é e nunca foi bruxa.
Mas que nos ilude com a sua magia.
Cativa-nos com o seu clarão dourado,
Espalhando amor por todo lado.
E a gente que é frágil e desatento,
Cai nos seus braços a todo tempo.