O amor desconhecido

O mais hábil roubou meu coração

Eu, por um instante, tentei respirar

Extrair toda forma de sentimento

Mas, uma vez roubado...

Quem disse que quero devolvê-lo?

Meu peito arde, dói, machuca

O amor impossível chegou no limite da impossibilidade

Eu, poeta, assustado

Cismado

Chorando aos prantos

Berrando

Implorando

Queimando a própria pele

Com ilusões

Seu olhar mata-me de um amor desconhecido

O toque não me deixa mentir

É sentir

É ser

Meu mundo caiu

Enquanto vou caindo em seus braços na minha imaginação.

Mariana Rufato
Enviado por Mariana Rufato em 19/10/2014
Código do texto: T5004510
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