Dor

Em tua aflição,

dorme a noite silenciosa!

Tua guerra é todo dia;

meu medo é toda hora!

A poesia sacia...

mas não cura...

que pena!

Nas letras, o meu grito...

ecoa mudo

aos surdos olhos que lêem!

A mão que acarinha,

agora “aponta”,

acusa,

espanca...

determina que a dor se vá!

Exorcismo inútil!

Então escrevo outro verso de amor...

Saciada... a dor adormece,

espancada por meu amor!

Ro Oliveira
Enviado por Ro Oliveira em 19/10/2014
Código do texto: T5004718
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