Dor
Em tua aflição,
dorme a noite silenciosa!
Tua guerra é todo dia;
meu medo é toda hora!
A poesia sacia...
mas não cura...
que pena!
Nas letras, o meu grito...
ecoa mudo
aos surdos olhos que lêem!
A mão que acarinha,
agora “aponta”,
acusa,
espanca...
determina que a dor se vá!
Exorcismo inútil!
Então escrevo outro verso de amor...
Saciada... a dor adormece,
espancada por meu amor!