DE TUDO, NADA.


Nos sonhos imaginários surgem emoções
Virtuais, reais com ou sem sentimentos.
Jorra aroma sem explicação jamais sentida.
Não há acerto concreto de tudo, nada apieda.

Não são vândalos rondando ao entardecer.
Apenas monges de volta ao mosteiro.
Vestes diferentes querendo paz ao redor.
De tudo, nada, onde o poder não ganha.

Dizem que querer é poder, depende de você.
Nos ambientes frequentados ao léu sem destino,
A espera se prolonga em ansiedade mútua.
Pois nas falas diz sentir falta, mas o motivo
Pertence ao que fica quase variando em pensar.

Como justificar essa imensa loucura, sendo
O amor o seu melhor abrigo, amigo insubstituível
Nas horas em que, livre se encontra tão perto.
Olhos apaixonados da criatura plena de amor.
Desdobra-se na satisfação do prazer desejado,
Às escondidas como se fosse cometer crime, amar.

Espaalha o que de melhor existe, vindo do coração.
Esquece coisas banais pelo motivo, nada.
Encara sem mistério sem ferimento o ser, pois ama.
A velha história se repete, quando te amei de verdade.




 




 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 20/10/2014
Reeditado em 20/10/2014
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