A FORTALEZA


Não haverá explicação, um dia bate a fortaleza
Estupidamente semelhante ao ser agigantado.
Madeiras encontradas em outras terras distantes.
Diante desse monumento em vez de fugir, entrega.
Abraça carinhosamente sentindo amor, ternura.

Tão forte parecendo uma tora de madeira
Arredondada nas estradas com riacho calmo.
Para travessia do lugar habitado muito quente.
São coisas que não se esquece na robustez amante.

Impressionante a comparação com ser humano.
Isso pelo farto descoberto querendo fugir, não escapa.
Sem encontrar caminho fácil diante de uma
Monstruosidade de quem o conhece em pessoa.

Permite-se o mal entendido como falatório, julga.
É o temperamento extrovertido autêntico sem
Comparação, pois a energia é pura em relação.
Pergunta-se como se quisesse ignorar presença.

A fortaleza impera nos demais que desajudam.
É quando chega um sufoco enorme parece
O mundo acabando cenário amistoso por agrado.
Uma fortaleza abstrata, centrada dizendo igual.

Pura impressão, fantasia, irrealidade.
Pois não existe, ninguém é igual a ninguém.
Privilégio do ser humano, pois até nossa
Digital na mãozinha difere até na identificação.
Pode ser até uma fortaleza em outro sentido.
Mas essa do escrito é humana não a tora de madeira.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 07/11/2014
Reeditado em 07/11/2014
Código do texto: T5026967
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