Num canto...
Num canto sangrando, ao meio e espaço, chuva carrega contigo a dor e o contato. Ao respirar ao interminável sentir, aguardo mais uma vez sorrir, mesmo sem a razão do tocar, do viver, das notas dançantes e do teu abraçar. A garganta repuxa, os olhos estremecem, as mãos flutuam em cada cena que sobrevive a essa imensidão de certezas. Escuto a nota, que refaz o bater da caixinha guardada no sorriso e no olhar e selada pelo som da música transbordada pelas mãos.