O LUAR NA BEIRA MAR

Não parava de ventar e a noite declamava em luar

A lua intimidava-se insistindo em sair parecia com raiva mais brilhava

Mostrava-se tudo presente o verde o mar o brilho do seu olhar

A cada mergulho uma realização a cada conversa uma satisfação

E lá no canto mais oculto a lua insistia-se em sair

E a nuvem companheira permitiu-se em abrir

E de repente tudo se fez lindo como a perfeição de um ninho

Tudo se encaixava numa união que só a lua enxergava

Éramos o tempo do vento da lembrança que ficou

E lá do alto uma pena surgia era apenas uma sintonia

Da ave que ali voou só no pensamento ficou

E aqui paro em silêncio, esperando a nova e futura ventania.

João Quintans
Enviado por João Quintans em 08/12/2014
Código do texto: T5063212
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