Certidão de Amor

Do pano acinzentado que cobre teu rosto

Basta-me arrancá-lo e deixá-lo no chão.

Muito é pouco diante de uma ocasião,

Por isso sei que não morrerei de desgosto.

Fechei teus sonhos perante o tempo,

Deixei que teu véu escondesse teu disfarce,

Agora resta conhecer do que me provocaste

E tecer a melodia que arrebate teu sentimento.

Hoje não é ontem... amanhã será depois,

Em ti vejo sombras que são imagens de nós dois

Sobraçados num regalo de amor sem sacrifício...

Teu semblante não é vergonha, nem limite,

Desejos são os grãos de areia que me seduziste...

Teus olhos mostram que é amor desde o princípio!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 26/12/2014
Código do texto: T5081247
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.