FATIAS


Em fatias do tempo tantas partículas são
Desperdiçadas dos amores amantes que o lixeiro
Será destino, pois dizem a fila anda, mas para outros
Param de vez se a esperança foge das mãos vazias como
Dito popular quem muito escolhe no pior se apega.

Fatiando como queijo na fazenda Chapado eis
O diferencial entre amor humano e amante bandido.
Chora peito, mas não consegue matar de vez.
Fatias de amor saborosas, pois lambidas com língua,
Fazem milagre entre amantes amigos no acariciar.

Fatias de tudo em tudo pelo corpo, pois as pernas
Entrelaçam como cordinha de varal, mas difícil sair depois.
São nós do amar de novo contando com emoção forte.
Apenas detalhes nessa fatiação perigosa entre ambos.

De qualquer forma melhor, seria resguardar as fatias
Em segredos nas memórias sem migalhas para
Jamais serem atiradas ao vento sem registros de tanto
Amor real nos amantes que não merecem ser fatiados.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 04/01/2015
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