Pranto amargurado de Isolda

Amo-te em silêncio, em solidão,

A escuridão vela o meu querer.

Os meus dias seguem na dura ilusão

De, por apenas um dia, nossa união renascer.

A paixão aprisionou minha alma,

Tornei-me cativa de teus encantos.

A cada dia, perco a paz e a calma...

Quão doloroso é o meu sufocado pranto!

A vida nos afastou,

Nosso encontro foi tardio...

O destino me castigou

E deixou-me o amargo vazio.

Volta, meu amado,

Para que eu morra nos braços teus.

Meu coração apaixonado

É e sempre será teu.

Oh, cruel paixão desesperada!

Perdi-me para sempre em teus caminhos...

Minha alma, pobre enamorada,

Não aceita nosso fatal destino!

Reluto, reluto e não consigo...

A paixão domina minhas forças.

Tanto amor, ternura, querer e carinho...

Ó Deus, por piedade, fazei que eu morra!

Amado Tristão, eu já não consigo viver...

Como é triste a nossa sina!

Por não conseguir te perder,

A saudade me assassina.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 17/01/2015
Código do texto: T5105156
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