QUANDO A VENTURA ME CONCEDE

Quando a ventura me concede o privilégio de passar
Alguns deliciosos momentos perto de você, sinto
Que: minha alma se abrasa cativa, em expressar palavras ditada pelo coração.
Tento dizer o que sinto.
Mas o que sinto não tem explicação.
È amor...
E desejo... É tudo!
Quando pela primeira vez que meus olhos bateram aos seus,
Tivemos uma suprema ventura.
E nela senti um sobressalto encantamento que me revelou que a senhorita, estaria fadada a envolver e decidir minha sorte.
Meu coração disse-me;
Naquele instante.
Eu amo com todo meu esforço.
Logo me entreguei meu coração,
Julgando-me incapaz de conquistar seu afeto.
Foi inútil na voz da aurora das aves do campo.
Embriaguei-me, em teu perfume que invadiu toda a natureza do campo.
Tudo foi flores, tudo foi ar respirável.
Hoje vejo eu na sinceridade do meu amor,
perfeito incurável, amadurecido, com fervor;
Sem mácula, e conceito minha estimada senhorita,
aceite-a esse meu amor que não cabe em meu peito, devolvo com agradecimento eterno.
Aguardo desejo, esperança,
sorriso,
beijo,
ou talvez um não.
Mas que não me enterneça nesta tétrica solidão.
Meus anseios sou eu...
Com toda ansiedade sou eu...
Com todo amor sou eu...
Nesta espera silenciosa eu sou o teu amado
e, tu é minha querida minha.
Angelly Negreiros
Enviado por Angelly Negreiros em 20/01/2015
Reeditado em 16/06/2015
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