Ferida Mortal

O sono me foge, a paz também,

Meu corpo arde de desejo.

Chamo-te, mas não vens...

Já não sei quando te vejo.

Ah... essa ânsia que me mata!

Ânsia por teu corpo, meu relicário.

A saudade fria me devasta...

Eu quero adentrar em teu santuário!

Ó Eros, feriste-me mortalmente,

Senti o penetrar de tua flecha ardente...

Deixaste uma alma aprisionada,

Eternamente sofrida e enamorada.

Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP)
Enviado por Maria Cleide da Silva Cardoso Pereira (MCSCP) em 21/01/2015
Código do texto: T5108840
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