Sentimentalidades
Não quero um amor des-acordado.
Não preciso.
Se diz ‘vou’, que voe!
Mas se, convicto, diz ‘fico’
Oh, Baco!
Não quero um amor desiludido.
Não preciso.
Se com flores diz ‘sim!’
Leve juntos meus espinhos.
Não quero um amor reticências.
Não preciso.
Até porque...
Pensando bem, não quero um amor.
Não preciso.
Prefiro o constante estado de a-marte.
Só não sei a razão desse delírio.