Primeiro Amor

O corpo pronto trouxe a liberdade

ao eco dos mistérios.

Nos gestos cegos

gritou a pele a turbulência do sangue

a saliva.

Galopava o coração o medo de morrer

a ousadia

e a alma, sujeita a tudo, ardia

na carne apaziguada.

Amar era doce.

Amar doía.

Era como beijar cardos e sangrar sorrisos.

Eu crescia.

Edgardo Xavier
Enviado por Edgardo Xavier em 26/01/2015
Reeditado em 31/01/2015
Código do texto: T5115191
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