Abelha e sua Colmeia

De repente o sol brilha. O dia nasceu.

Ir em busca daquilo que é seu.

Doce aroma é sua razão de viver.

Voando horas sem temer.

Voa com o sol, seu guia.

Em busca da poeira fria.

Zumbindo entre os campos floridos

Para, da Rainha, vê-la sorrindo.

Ó sois grande, o botão floresceu.

Pousa nas rosas de Romeu.

Cuidado! Eis que surge o entardecer.

O brilho do sol pôs-se a esconder.

Rápido com tuas asas cortando o vento.

Mas a noite chega e ela fica ao relento.

A Luz duma lâmpada a faz ficar.

Pensando que ali é seu lar.

Seu sentido da vida se perde no brilho.

Suas asas congelam com o frio.

Perdida na noite, pôs-se a chorar.

Para o trabalho jamais irá retornar.

Nada lhe resta senão se preparar.

Se despedir, e tentar rezar.

Pois o sol vem aí.

E a noite vai embora

Levando consigo

Esta linda história.

Nota:

(Virou música estes singelos versos)

Artur Gabriel
Enviado por Artur Gabriel em 31/01/2015
Código do texto: T5121124
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