Carta à Poesia
Ah, quando te vi
Às sombras
Naquele palco da lua,
Despida em pétalas,
Minha pena
Êxtase!
Além do cântico,
O surreal convergia,
Migrava
Dos grilos,
Dos sapos,
Dos pássaros
Ao ninho,
Da mão apoiando
A lágrima.
Meus olhos
Viram-te
Desnuda no xale violeta,
Salvo conduto escarlate,
Quero teu beijo,
Passear pelo céu,
Um minuto,
Uma hora,
Sob as quatro fases.
A carruagem esta a caminho!
08/02/2015
Porto Alegre - RS