RELÍQUIA


Em meio a tantas guardadas a relíquia
Ganhou destaque cobiçado, com prioridade.
Verdadeira arquitetura em planejar tão
Bela peça com detalhes de todos os que
O precisavam em momentos de longa ou
Pequena a distância seria a mais usada.

Olhos ávidos depuravam as mais baixas
Palavras para o amor que nem sabia onde estava.
Antigas de vários tipos sendo necessárias, mas
Poucos poderiam comprá-la era grande gasto.
Nas requintadas residência se impunha com
Nobreza encantadora, às vezes o luxo ostentava.

Em comentários se falava ser coisa de rico.
Sendo ou não, os menos abastecidos o careciam.
Como joia rara, diamante esmeralda ou rubi,
Fazia a sua parte no cantinho designado para
Ficar quieta, mas acariciado pelas mãos de quem
O segurava e secretamente entrava em diálogo.
Quanto amor se revelava na relíquia dedicada.
Declarações escutadas do outro lado com fio.

Nessa revolução da tecnologia ocorrida, surge
Algo como substituto da relíquia admirada.
No princípio também havia dificuldade para
Alguns, mas foi ficando popular em que todos
Tinha o direito de posse para comunicação.
Entretanto, esquecer a relíquia? Não há como.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 16/02/2015
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