À Sorte

Estou andando no horizonte

caminhando sem uma ponte

meus pés não estão no chão

estou pisando no solo da paixão...

sou um equilibrista e malabarista

na corda bamba, esquecido artista

jogando sem deixar cair os malabares,

Vênus, plutão,lua e antares...

o meu norte é à sorte, bebo o azar

queria pousar eu e você num quasar

para que brotasse estrelas no amar

dessa amargura que agita nosso mar...

o meu corpo está quieto,minh'alma quer arpar

os ventos do medo minha essência farpar

meu segredo,teu brinquedo de voar sem asas

em direção a pagar o que me resta,brasas...

Mário Corredor
Enviado por Mário Corredor em 17/02/2015
Código do texto: T5140741
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