Soltar as amarras que me prendem a você

Silêncio como agora...

E minha eterna alma chora...

Um pranto que ninguém ouvirá...

Ninguém se quer saberá...

O pranto que é só meu...

Uma dor que só me aflige...

Que esta a me corroer e brincar de dizer...

Que é por você que vivo a sofrer...

Mais é chegada a minha hora...

Hora de me desamarrar de tudo que me faz mal...

De hoje por diante não te quero mais pobre alma...

Que apenas me sufocou...

Não sabe e nem saberá o que é o amor...

Pois nem ao menos se dar de conta o que está ao seu redor...

Quem dirá o que está dentro de você como um nó...

Muito bem preso e as amarraras não serão si quer desfeitas...

Quando se der conta disto será certamente tarde demais...

E quem te amou um dia não te amará mais...

Sinto muito caro moço...

Seu mal eu desconheço, e tão pouco pude ajudar...

Mais agora te esqueci, e a ti não devo mais...

Vou voltar a sonhar, e não a sofrer!

Lívia Nobre
Enviado por Lívia Nobre em 22/02/2015
Código do texto: T5146034
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