Gosto

Gosto, quando a idéia flui mais fácil

e percebo-me dentro de coerências,

que nem acredito minhas...

E brota uma idéia bonita,

um acorde de palavras calmas,

que rimam e deslizam das profundezas

da minha alma,

talvez, boa alma !

Gosto, quando tuas mãos

tocam leve, qualquer parte de mm,

nestes sonhos solitários, malucos,

donos da papelada,

onde deixo idéias adentrarem

os sentidos,

buscando qualquer abrigo,

por entre os muitos véus

do teu ser encoberto !

Gosto, não sei, se da poesia

que o teu mistério oferece

ou se gosto do som em meu interior,

entoando a melodia

deste sentir retrocesso

e que tanto cresce !