DÊ-ME ROSAS VERMELHAS

 

Dê-me rosas vermelhas já que aqui ainda estou
te olhando nos olhos exalando amor.
Dê-me rosas vermelhas, enquanto o encanto durar
e toda beleza da vida nos fizer delirar.
Dê-me rosas vermelhas brindando o ar  
que juntos respiramos, diante das melodias  
que cantarolamos ao entardecer.
Dê-me rosas vermelhas, ao me espreguiçar de manhã
junto às carícias que impregnam nosso viver.
Dê-me estas rosas ao se despetalarem meus sorrisos
e minhas mornas mãos afagarem teus cabelos...
Mas... ao eu cerrar meus olhos orvalhados 
na noite da existência, deixe que as pétalas caídas 
falem do meu amor por você e, de joelhos, ore por mim

junto às borboletas que vierem alí pairar.



 
Cida Maia Oliveira
Enviado por Cida Maia Oliveira em 21/03/2015
Reeditado em 21/03/2015
Código do texto: T5178395
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