De ti, guardo as mais doces lembranças
E o sabor dos seus ardentes beijos...
No instante que se desfez nossa aliança,
Senti no peito o mais forte dos arquejos.
 
Meu coração vive em perene sangria,
Sofre calado, de ti separado, sufocando
Meu viver; sem teus carinhos minha alegria
Transformou-se num triste penar, amargando
 
A saudade das noites de amor aquecida
Em teus braços com pleno assentimento.
Hoje no meu ninho, há espinhos e feridas.
Escrevo esses versos como  um  linimento
 
Para meu coração que ainda sofre a dor
Do afrouxamento dos laços que nos unia.
Ah! Quanto amor prometido com furor
Mas, pensando bem, tu apenas fingias.

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Agradeço a  Interação do poeta Antonio Laurentino

Eu leio em teus olhos negros
que teu coração sangrando
está desejando o mais puro amor
no silencio de tua boca sinto
o quer um coração magoado que me dizer