Se puder

quando vejo sombras

não desvio o olhar

entendo a loucura

entendo o desespero

não curo/não sou mel

não amaldiçoo o papel

não perdoo a fuga da manhã

não fico na frente/saio

tudo a mesma coisa

um beijo no rosto

um abraço rápido

um carinho no sofá

não importa quem que seja

fecho os olhos/faço de conta

penso em qualquer outra pessoa

mas não digo seu nome

as mãos se divertem

a boca canta aquela canção

aquele disco não encontrado

poema desesperado

carlos assis
Enviado por carlos assis em 09/05/2015
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