Metese
Tatea- me com palmos de tágides
Atea- me o lume de tua avidez
Arremessa-me a glaucos mares e
Ultraja-me com tua sordidez
Invoco-te como uma musa homérica
Declamo-te como uma rapsódia
Derramo-te num mar de lascividade quimérica
Detenho-te aos afagos sob minha custódia
Una-se a minha aparada aresta e me beije
Arrasta-se ao que resta de seus rastros
Regufie-se em mim e nunca me deixe
Crave-se aqui pois é onde me acho