FRENESI

Uma boca busca outra boca

e as mãos se entrelaçam

e os olhos se fecham

para enxergar melhor.

Os sons se misturam

na misteriosa música

dos músculos em movimento

sobre a macia cama.

A tarde e a noite

se esquecem no relógio.

O tempo se alonga

e é curto como um raio.

Às vezes, amar é tocar

a barra do vestido da morte:

em frenesi um grita

por mais vida,

por mais vida,

por mais vida!

Viviane Rolando
Enviado por Viviane Rolando em 12/06/2007
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