Caos

É o caos de amor excluso

Ter excesso de ausência

Na paixão de si mesmo

Inebria o egoísmo sazonado

Prender na liberdade da soltura

Tornar coração empedernido

Não solta, não volta, nem Vê

Deixar o gosto da essência

Por flagelos e pedaços

Dentre o desvão que assim assombra

Permanece o vazio de outrora

Dos escombros apenas pó

Do coração apenas pulso.

Samuel Boss

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Samuel Boss
Enviado por Samuel Boss em 14/06/2007
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