Caos
É o caos de amor excluso
Ter excesso de ausência
Na paixão de si mesmo
Inebria o egoísmo sazonado
Prender na liberdade da soltura
Tornar coração empedernido
Não solta, não volta, nem Vê
Deixar o gosto da essência
Por flagelos e pedaços
Dentre o desvão que assim assombra
Permanece o vazio de outrora
Dos escombros apenas pó
Do coração apenas pulso.
Samuel Boss
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