Eu sou o verdadeiro culpado.
Chegamos a um ponto onde não dá mais para regredir.
Eu sei, e lamento tanto... tanto... tanto.
Ainda aqui dentro do meu coração existe um grande amor.
E é por esse imenso amor que eu venho te pedir.
Perdão por ter te amado tanto sem a tua permissão.
Eu não tiver forças para lutar, para impedir.
Perdão por te querer mais do que a minha própria vida.
E ter iludido demais o meu fracasado coração.
Quem dera eu pudesse ter o teu amor, só para mim.
Quem dera eu tivesse o poder sobre o livre arbítrio.
Pra te dar todo esse meu grande amor sem fim.
Sem nenhum mêdo, sem nenhum receio, nem conflitos.
Mas eu sei que eu sou o verdadeiro culpado de tudo isso.
Eu sei que cometí um êrro, e contra Deus eu pequei.
Por ter dedicado a tí, o meu coração, a minha vida e alma.
E ninguém deve amar assim como eu te amei.
E agora?
O que eu vou fazer da minha vida?
Onde está a resposta para tamanho amor?
Como fazer parar no meu peito esta dôr?
Eu sou o verdadeiro culpado da minha ilusão.
Eu tenho que procurar um meio, a solução.
Eu sei que vou sofrer por ser assim.
E ninguém pode sofrer por mim.
Eu te quis demais...
Eu te amei demais...
Eu errei demais...
Eu sou o culpado de tanto amor...
Eu sou o verdadeiro culpado.
Manaus, 11 de junho de 2015.
Marcos Antonio Costa da Silva