Metáfora do amor eterno

E voa, e voa, e voa, e não descansa,
que o céu até parece de brinquedo.
E leva em cada asa um segredo
revelado nos sonhos de criança.

E voa, entre a coragem e o medo,
por sob a dor silente e o gemido,
a procura do beijo adormecido
que pôs uma aliança no seu dedo.

E voa... pés no chão, olhar perdido...
um eco a ressoar, no seu ouvido,
a voz, de um amor, emudecida.

E voa, e voa, e voa, e não se cansa
de bater asas (plumas de esperança)
atrás do mesmo amor em outra vida.
Herculano Alencar
Enviado por Herculano Alencar em 13/06/2015
Código do texto: T5276022
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.