Soneto da Paixão

Oh bela ternura que transpõe os meus muros

Que tu, minha dura consciência, o construíste

Onde os teus uivos e som perpassam aos apuros

Através destes teus gritos de dor que insiste

Ao perseverar na forma destes novelos tidos

Do início ao fim das estações e que deste tempo

Carrega, e há alguém que ouve esses gemidos

Fruto da tua vida e do destino um contratempo

Mesmo que esta, tua e nossa, ferrenha realidade

Do insistir das tuas lamúrias em meio a esta tua dor

Também muito é real esta gentil e doce verdade

Beirando o azul e estes céus de estrelas, oh amor

A fantasia régia que fidedigna e linda flui da emoção

Do bem querer em nosso viver dessa intensa paixão

Alexander Herzog
Enviado por Alexander Herzog em 15/06/2015
Código do texto: T5277742
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