Olhares do céu
Sinceridade?
Não sei do que gosto mais:
Se cor de uva Itália madura
Ou a cor do mel dos jabuticabais,
Pois, se uma é suave, doce e pura,
Vem a outra tão sincera,
Serena até por demais!
Uma me faz mergulhar
No mar profundo da paz;
A outra transporta o lembrar
Para noites de brisa quente
E indescritível luar!
Antes que me afogue, eu explico:
Uma é a cor exata
Dos olhos de um neto meu.
Tem verde maduro da mata,
É verde e esperança me traz!
A outra é a cor morena
De olhos que pingam mel
E eu mergulho a sonhar,
Sem saber se estou no céu!
Não tem um definir correto
A beleza desse olhar,
Pois essa cor vem a ser
Dos olhos de outro meu neto.
Para o Victor e Pedro,
Vovó Pelúcia. 01-12-2003
Sinceridade?
Não sei do que gosto mais:
Se cor de uva Itália madura
Ou a cor do mel dos jabuticabais,
Pois, se uma é suave, doce e pura,
Vem a outra tão sincera,
Serena até por demais!
Uma me faz mergulhar
No mar profundo da paz;
A outra transporta o lembrar
Para noites de brisa quente
E indescritível luar!
Antes que me afogue, eu explico:
Uma é a cor exata
Dos olhos de um neto meu.
Tem verde maduro da mata,
É verde e esperança me traz!
A outra é a cor morena
De olhos que pingam mel
E eu mergulho a sonhar,
Sem saber se estou no céu!
Não tem um definir correto
A beleza desse olhar,
Pois essa cor vem a ser
Dos olhos de outro meu neto.
Para o Victor e Pedro,
Vovó Pelúcia. 01-12-2003