(T)ítulo de um (P)oema (M)ulheril

Ó, meu querido,

Se não podes me dar amor,

Traz a pior garrafa de vinho,

Para alegrar a minha dor.

Assim o céu ficará bonito,

As conversas engraçadas,

Sentirei-me como um felino,

Que se enrosca em cada parada.

Ó, meu querido,

Está tudo bem,

A culpa é do destino,

Que não me deixa gostar de outro alguém.

Mas ó, meu querido,

Não pensa que só por causa disso,

Eu não sei mais viver,

Pois saibas que podes crer:

Que a vida é muito mais que teu sorriso,

Que teus olhos alegres,

Que teu carinho.

A vida é puramente poesia,

Com estrofes de tristeza e alegria,

Mas sua real beleza,

Está em ser vivida:

Em cada curva,

Em cada misteriosa esquina.

Em cada derrota,

Em cada vitoriosa sina.

Em cada verso...

Até a última linha.