Amor por gerações

Amor que dura

Amor que se mistura

com paixão e cultura

Faz cara de drama

Almeja o galope

Indomado coração

Amor de sorte

Amor supera a morte

Amor sem multidão

O canto ressentido

O choro, o desalento

Do amor permanecem sentidos

Ficam momentos

Um indivíduo desatento

Sobreviveu imperceptível ao seu intento

De amar se isentou

Foi mais do que pediu

Ficou por poucos momentos

Cada dia uma nova silhueta na porta passou

Ao saborear espumantes a só

Pegou conjuntivite

De tanto observar o alheio

Separou-se de quem não se fiou

Ajuntou-se de onde parou

Foram migalhas de um sentir vago e feio

Por outro lado, casal apaixonado

Amavam-se todos dias molhados

Brigavam e reatavam

Despreocupados com o trabalho

Saíam a comprar pães à meia noite e meia

Os dois juntos era um banquete

Ao sair com amigos, uma ceia

Os churrascos celebrados

As idas ao Centro de compras

Os jarros ornamentais comprados

Quanto filme bom se assiste a dois

Quanta resenha e café para tomar até tarde

Tanto breu nessa cidade

Mas da companhia dela reluzente

O contraste

Com o tempo

Onde chove e desagrega partículas

De velhice nos casacos solitários.

Vinicius Santana
Enviado por Vinicius Santana em 23/07/2015
Código do texto: T5321321
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