Deixa eu te dar um abraço!

Olhar profundo.

Expressando a carência de afagos.

O medo delineava seus movimentos.

A voz embargada narrava a vida sofrida.

No transcorrer do diálogo, faço-lhe um pedido: posso te dar um abraço?

A criatura meneou a cabeça.

Em súbito ato, abracei aquele lindo ser.

Trocamos energias.

O ser desejava e repulsava aquele contato.

Um fluxo de paz e medo.

A ressurreição da esperança.

O encontro com o desacreditado amor.

O amor fraternal, que em seu ser desabrochou.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 29/07/2015
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